Criadores e acadêmicos mostram, e fortalecem, ‘O negro como narrador’

Na contramão de como a história oficial, a crítica, as ciências, a Igreja ou outras instituições moldaram a visão sobre quem é e o que é ser negro ao longo de séculos, artistas afrobrasileiros tomam a palavra para expressar, coletiva e individualmente, experiências, reflexões, criações e visões de mundo, retratadas em seus trabalhos criativos.

A proposta é o eixo do ciclo “O negro como narrador”, que reúne entre esta quinta-feira (28) e 13 de dezembro músicos, escritores, pesquisadores, artistas plásticos, dramaturgos, performers, fotógrafos, cineastas que contribuem para a construção de uma nova representação do negro, fundada essencialmente na sua própria voz.

Rico Dalasam, que participa do ciclo no Sesc (Divulgação)

Os encontros têm início com uma conversa sobre música da qual participam os cantores e compositores Rico Dalasam e Luedji Luna, com mediação de Hever Alvz, idealizador de festivais como o Afromusic – SP. No dia 29, o tema é literatura, com as participações de Cuti e Lívia Natália. Em dezembro, o intercâmbio tem as artes plásticas como assunto no início do mês, e fotografia, teatro, cinema e performance também chegam ao centro dos debates ao longo das semanas seguintes.

Confira a programação completa aqui.

O negro como narrador
De 28 de novembro a 13 de dezembro
De quartas a sextas-feiras, das 19h30 às 21h30 (exceto em 4.12)
Centro de Pesquisa e Formação do Sesc
r. Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar, Bela Vista, São Paulo, tel. (11) 3254-5600
Entradas: de R$ 18 a R$ 60
Tradução em Libras disponível (deve ser pedida com no mínimo dois dias de antecedência da atividade)